Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 388
Filtrar
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(3): e05092023, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534191

RESUMO

Resumo Propõe-se avaliar a incompletude e a tendência temporal do preenchimento do campo raça/cor das doenças e agravos mais prevalentes na população negra nos Sistemas de Informação em Saúde do Brasil, 2009-2018. Trata-se de estudo ecológico de tendência temporal e múltiplos grupos. Foi adotada a classificação de Romero e Cunha (2006) para análise da incompletude e utilizados dados secundários do Sistema Nacional de Agravos de Notificação, Sistema de Informações Hospitalares e Sistema de Informações sobre Mortalidade do Brasil e regiões brasileiras, calculada a proporção de subnotificação e a tendência temporal, utilizando o modelo de regressão linear simples, com correção Prais-Winsten (p-valor<0,05). Excetuando-se os registros de mortalidade por causas externas (excelente), tuberculose (bom) e mortalidade infantil (regular), todos os registros apresentaram escore ruim. Observou-se tendência decrescente da proporção de incompletude. A análise por região mostrou que as maiores médias de incompletude foram registradas na região Norte (30,5%), Nordeste (33,3%) e Centro-Oeste (33,0%). As regiões Sudeste e Nordeste foram as que mais apresentaram tendência decrescente. Os resultados visam ampliar a visibilidade acerca das implicações do preenchimento do campo raça/cor para a equidade em saúde.


Abstract This ecological study of time trends and multiple groups evaluated incompleteness in the race/colour field of Brazilian health information system records and the related time trend, 2009-2018, for the diseases and disorders most prevalent in the black population. The Romero and Cunha (2006) classification was applied in order to examine incompleteness using secondary data from Brazil's National Notifiable Diseases System, Hospital Information System and Mortality Information System, by administrative regions of Brazil, while percentage underreporting and time trend were calculated using simple linear regression models with Prais-Winsten correction (p-value<0.05). All records scored poorly except those for mortality from external causes (excellent), tuberculosis (good) and infant mortality (fair). An overall downward trend was observed in percentage incompleteness. Analysis by region found highest mean incompleteness in the North (30.5%), Northeast (33.3%) and Midwest (33.0%) regions. The Southeast and Northeast regions showed the strongest downward trends. The findings intended to increase visibility on the implications of the race/color field for health equity.

2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(3): e11862023, 2024. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534194

RESUMO

Abstract The incidence of premature birth has increased worldwide, unequally distributed by race/ethnicity. Racism generates economic inequalities, educational disparities, and differential access to health care, which increases the risk of preterm birth. Thus, this study aimed to evaluate the factors associated with preterm birth and racial and ethnic disparities in premature birth among pregnant women attending prenatal care at the Brazilian Unified Health System health units in the urban area of Santo Antônio de Jesus, Bahia, Brazil. This study used data from 938 pregnant women aged between 18 to 45 years within the NISAMI prospective cohort. Premature birth prevalence was 11.8%, with a higher prevalence among black than non-black women (12.9% versus 6.0%, respectively). Maternal age between 18 and 24 years was the only factor associated with premature birth. A higher risk of premature birth was found among black women than non-black women (RR 3.22; 95%CI 1.42-7.32). These results reveal the existence of racial and social inequalities in the occurrence of premature birth.


Resumo A incidência de parto prematuro tem aumentado em todo o mundo, distribuída de forma desigual por raça/etnia. O racismo gera desigualdades econômicas, disparidades educacionais e acesso diferenciado à saúde, o que aumenta o risco de parto prematuro. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar os fatores associados à prematuridade e disparidades raciais e étnicas no parto prematuro entre gestantes atendidas durante o pré-natal em unidades de saúde do Sistema Único de Saúde na zona urbana de Santo Antônio de Jesus, Bahia, Brasil. Este estudo utilizou dados de 938 mulheres grávidas com idade entre 18 e 45 anos dentro da coorte prospectiva do NISAMI. A prevalência de prematuridade foi de 11,8%, sendo maior entre as negras do que entre as não negras (12,9% versus 6,0%, respectivamente). A idade materna entre 18 e 24 anos foi o único fator associado ao parto prematuro. Foi encontrado maior risco de prematuridade entre as mulheres negras do que entre as não negras (RR 3,22; IC95% 1,42-7,32). Esses resultados revelam a existência de desigualdades raciais e sociais na ocorrência do parto prematuro.

3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(7): 2099-2108, jul. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447851

RESUMO

Resumo O objetivo foi verificar a evolução da implementação do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) nos municípios da região Sul do Brasil, de 2008 a 2019, sob à luz da hipótese da equidade inversa. Estudo ecológico considerando 1.188 municípios do Sul do Brasil. As análises foram separadas por estado, com os municípios divididos em quartis de Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - Renda. Foi calculado o percentual acumulativo de implementação do NASF-AB no período e a desigualdade entre Q1 (mais rico) e Q4 (mais pobre) verificada por medidas de desigualdade absoluta e relativa. No Paraná o Q1 apresentou maior cobertura do NASF-AB do que o Q4 e, apesar da desigualdade ter reduzido ao final do período, ainda estava bem demarcada, seguindo padrão "top inequality". Em Santa Catarina ocorreu o que prevê a hipótese, com aumento das desigualdades no início e posterior redução quando já existia NASF-AB em cerca de 90% dos municípios do Q1, caracterizando "botton inequality". No Rio Grande do Sul a hipótese foi refutada ao observar, a partir de 2014, maior implementação no Q4 em relação ao Q1.


Abstract The present study aimed to analyze the evolution of the implementation of Family Health and Primary Health Care Expanded Support Centers (NASF-AB, in Portuguese) in the municipalities of Southern Brazil, from 2008 to 2019, in light of the inverse equity hypothesis. This was an ecological study, considering 1,188 municipalities of Southern Brazil. The analyses were separated by state, with municipalities divided into quartiles of Municipal Human Development Index - Income (MHDI-Income). Our study calculated the cumulative percentage of the implementation of NASF-AB within the given period and the inequality between Q1 (richest) and Q4 (poorest), assessed by the absolute and relative inequality measures. In Paraná, Q1 presented a higher coverage of NASF-AB than did Q4, and, although the inequality had decreased at the end of the period, it was still quite distinct, according to the "top inequality" pattern. In Santa Catarina, the predictions of the hypothesis were confirmed, with inequalities found in the beginning of the period and a near 90% decline once NASF-AB had been implemented in the municipalities of Q1, characterizing the "bottom inequality" pattern. In Rio Grande do Sul, the hypothesis was refuted observing that since 2014 there was a greater implementation in Q4 as compared to Q1 was observed.

4.
Gac. méd. Méx ; 159(2): 113-118, mar.-abr. 2023. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1430393

RESUMO

Resumen Antecedentes: Se ha demostrado que el impacto de la diabetes mellitus se expresa de manera diferenciada entre los grupos sociales. Objetivo: Estimar las brechas en la desigualdad en la mortalidad por diabetes mellitus a través de medidas absolutas y relativas según distribución geográfica y condiciones sociales. Material y métodos: Se analizaron las muertes registradas en México por diabetes mellitus entre 2010 y 2019 y se calcularon las mediciones de desigualdad a nivel estatal por sexo. Resultados: La tasa de mortalidad nacional por diabetes mellitus ajustada por edad mostró un incremento durante el periodo estudiado. Conclusión: Las desigualdades presentes en la mortalidad por diabetes deben considerarse para el diseño de estrategias de salud.


Abstract Background: The impact of diabetes mellitus has been shown to be differentially expressed between social groups. Objective: To estimate inequality gaps in diabetes mellitus mortality through absolute and relative measures according to geographic distribution and social conditions. Material and methods: Diabetes mellitus-related deaths recorded in Mexico between 2010 and 2019 were analyzed, and inequality measurements at the state level were calculated by gender. Results: National age-adjusted diabetes mellitus mortality rate showed an increase during the study period. Conclusion: The inequalities present in diabetes mortality should be considered for the design of health strategies.

5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(3): 771-784, Mar. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421209

RESUMO

Resumo O artigo tem como objetivo estimar a incidência e o agravamento do problema de coluna (PC) durante a primeira onda da COVID-19 no Brasil, bem como investigar os fatores demográficos, socioeconômicos e as mudanças nas condições de vida associadas. Utilizou-se a ConVid - Pesquisa de Comportamentos, realizada entre abril e maio de 2020, como fonte de dados. Estimou-se o número e a distribuição dos entrevistados que desenvolveram PC e a dos que tiveram agravamento no problema preexistente, seus intervalos de 95% de confiança e o teste qui-quadrado de Pearson. Estimou-se também a razão de chance de desenvolver PC ou ter piora de problema preexistente por meio de modelos de regressão logística múltipla. O PC preexistente foi reportado por 33,9% (IC95% 32,5-35,3) dos entrevistados e mais da metade (54,4%; IC95% 51,9-56,9) teve piora do quadro. A incidência cumulativa de PC na primeira onda da pandemia foi de 40,9% (IC95% 39,2-42,7). Ser mulher, o aumento percebido do trabalho doméstico e o sentimento frequente de tristeza ou depressão foram associados a ambos os desfechos. Os fatores socioeconômicos não foram associados a nenhum dos desfechos. A alta incidência e agravamento do PC durante a primeira onda revelam a necessidade de estudos em períodos mais recentes, dada a longa duração da pandemia.


Abstract The article aims to estimate the incidence and worsening of back pain (BP) during the first wave of COVID-19 in Brazil, as well as to investigate demographic, socioeconomic factors and associated changes in living conditions. ConVid - Behavior Research, applied between April and May 2020, was used as data source. The number and distribution of respondents who developed BP and those who had a worsening of the preexisting problem, their 95% confidence intervals and Pearson's Chi-square test were estimated. The odds ratio of developing BP or worsening a preexisting problem was also estimated using multiple logistic regression models. Pre-existing BP was reported by 33.9% (95%CI 32.5-35.3) of respondents and more than half (54.4%; 95%CI 51.9-56.9) had worsened. The cumulative incidence of BP in the first wave of the pandemic was 40.9% (95%CI 39.2-42.7). Being a woman, the perceived increase in housework and the frequent feeling of sadness or depression were associated with both outcomes. Socioeconomic factors were not associated with any of outcome. The high incidence and worsening of BP during the first wave reveal the need for studies in more recent periods, given the long duration of the pandemic.

6.
Gac. méd. boliv ; 46(2)2023.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534494

RESUMO

Objetivo: identificar desigualdades en salud asociadas a la mortalidad perinatal durante el Plan Decenal de Salud Pública 2012-2021 en los 42 municipios del Departamento de Cauca Colombia. Métodos: estudio ecológico que abordó el periodo 2012-2021 a partir de datos de fuentes secundarias procedentes del Departamento Administrativo Nacional de Estadística. La población de estudio fueron mujeres entre los 12 y 49 años residentes en Cauca. Se calcularon desigualdades por rangos y modelos de regresión de acuerdo con el Índice de Desigualdad de la Pendiente, el Índice de Desigualdad Relativa y el Índice de Concentración. Resultados: 42 municipios reportaron 3 110 muertes perinatales. La edad media de las mujeres afectadas fue de 25,3 años con predominio del grupo de 20 a 24 años. La región Pacifico reportó la mayor tasa de mortalidad. La pertenencia étnica, el analfabetismo y el Índice de Pobreza Multidimensional, se asociaron estadísticamente con la mortalidad. Se observó una desigualdad más pronunciada en la tasa de mortalidad perinatal en los municipios con condiciones socioeconómicas más desfavorables. Conclusiones: a pesar de la operacionalización del Plan Decenal de Salud Pública, la mortalidad perinatal en el Cauca continúa siendo un reto en el proceso salud/enfermedad. Existe disparidad en la mortalidad perinatal en relación con el nivel socioeconómico; aunque se ha observado disminución en la desigualdad en el transcurso de los años, aún persisten brechas significativas. Los hallazgos subrayan la necesidad de monitorear y dar cuenta de las desigualdades en salud al diseñar, implementar y evaluar las políticas públicas de prevención de la mortalidad perinatal.


Objective: to identify health inequalities associated with perinatal mortality during the Ten-Year Public Health Plan 2012-2021 in the 42 municipalities of the Department of Cauca, Colombia. Methods: ecological study that addressed the period 2012 - 2021 based on data from secondary sources from the National Administrative Department of Statistics. The study population was women between 12 and 49 years of age residing in Cauca. Rank inequalities and regression models were calculated according to the Slope Inequality Index, the Relative Inequality Index and the Concentration Index. Results: 42 municipalities reported 3 110 perinatal deaths. The mean age of the affected women was 25,3 years with a predominance of the 20-24 years age group. The Pacific region reported the highest mortality rate. Ethnicity, illiteracy and the Multidimensional Poverty Index were statistically associated with mortality. There was greater inequality in perinatal mortality in municipalities with worse socioeconomic status. Conclusions: despite the operationalization of the Ten-Year Public Health Plan, perinatal mortality in Cauca continues to be a challenge in the health/disease process. There is disparity in perinatal mortality in relation to socioeconomic level, and although a decrease in inequality has been observed over the years, significant gaps still persist. The findings underscore the need to monitor and account for health inequalities in the design, implementation and evaluation of public policies to prevent perinatal mortality.

7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(12): e00070223, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528204

RESUMO

Resumo: Os objetivos foram descrever a prevalência de procura por serviços de saúde entre adolescentes brasileiros e investigar sua associação com características contextuais do território. O estudo utilizou dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019, realizada com 43.774 indivíduos de 10 a 19 anos. A informação do adolescente foi obtida por meio de um morador proxy de 18 anos ou mais que respondia por si e por todos os moradores da casa. A regressão de Poisson foi utilizada para avaliar a procura por serviços de saúde de acordo com região geopolítica, situação censitária e tipo de município. Também foi avaliada a interação da variável "plano de saúde" nessas associações. Do total, 11,7% (IC95%: 11,1; 12,3) dos adolescentes procuraram serviços de saúde nas duas semanas anteriores à pesquisa. Maiores prevalências de procura foram observadas nas regiões Sudeste (RP = 1,32; IC95%: 1,15; 1,52) e Sul (RP = 1,31; IC95%: 1,13; 1,52) em comparação à Região Norte do país. O acesso a plano de saúde aumentou a busca pelos serviços por adolescentes residentes nas áreas rurais e nas capitais e municípios das Regiões Metropolitanas e/ou Regiões Integradas de Desenvolvimento. O estudo evidenciou baixa prevalência de procura por serviços de saúde entre adolescentes e desigualdades contextuais para a região geopolítica. Ter plano de saúde foi um marcador importante para entender as disparidades na situação censitária e no tipo de município.


Abstract: This study aimed to describe the prevalence of demand for health services among Brazilian adolescents and to investigate its association with contextual characteristics of the territory. Study with data from the Brazilian National Health Survey, conducted in 2019, including 43,774 individuals aged from 10 to 19 years. Adolescent's information was obtained through a proxy resident of 18 years or more who answered for all the residents of the household. Poisson regression was used to assess the demand for health services according to geopolitical region, economic status, and type of municipality. The interaction of the health insurance was also evaluated in these associations. Of the total, 11.7% (95%CI: 11.1; 12.3) of the adolescents sought health services in the two weeks prior to the survey. Greater figures of demand were observed in the Southeast (PR = 1.32; 95%CI: 1.15; 1.52) and South regions (PR = 1.31; 95%CI: 1.13; 1.52) compared to the Northern Region of Brazil. Having a health insurance increased the demand for services by adolescents living in rural areas and in capitals and the municipalities of the Metropolitan Areas and/or Integrated Development Regions. The study showed a low prevalence of demand for health services among adolescents and contextual inequalities for the geopolitical region. Having a health insurance was an important marker to understand the disparities in the economic status and in the type of municipality.


Resumen: El objetivo de este estudio fue estimar la prevalencia de la demanda de servicios de salud entre los adolescentes brasileños e investigar su asociación con las características contextuales del territorio. Estudio con datos de la Encuesta Nacional de Salud, realizada en 2019 con 43.774 individuos de entre 10 y 19 años de edad. La información del adolescente se obtuvo de un residente proxy de 18 años o más que era responsable de sí mismo y de todos los residentes de la casa. La regresión de Poisson se utilizó para evaluar la demanda de servicios de salud según la región geopolítica, la situación en el censo y el tipo de municipio. También se evaluó la interacción de la variable seguro médico en estas asociaciones. Del total, el 11,7% (IC95%: 11,1; 12,3) de los adolescentes buscaron servicios de salud en las dos semanas previas a la encuesta. Se observó mayor prevalencia de demanda en las regiones Sudeste (RP = 1,32; IC95%: 1,15; 1,52) y Sur (RP = 1,31; IC95%: 1,13; 1,52) en comparación con el Norte del país. Tener un seguro médico incrementó la búsqueda de servicios por parte de los adolescentes que viven en áreas rurales y en las capitales y municipios de de las Regiones Metropolitanas y/o Regiones de Desarrollo Integrado. El estudio apuntó a una baja prevalencia de demanda de servicios de salud entre los adolescentes y desigualdades contextuales según la región geopolítica. Tener un seguro médico fue un marcador importante para comprender las disparidades según la situación del censo y el tipo de municipio.

8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(6): 2437-2448, jun. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1375021

RESUMO

Resumo Este trabalho teve por objetivo analisar a influência de fatores socioeconômicos na desigualdade de utilização de serviços odontológicos na população brasileira. A metodologia baseou-se em um estudo seccional, com uso de dados secundários provenientes da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013. O banco de dados utilizado contém informações sobre 60.202 indivíduos maiores de 18 anos. As variáveis dependentes avaliadas foram "frequência de consulta odontológica" e "tipo de tratamento odontológico realizado na última consulta. As variáveis independentes avaliadas foram sexo, faixa etária, escolaridade, classe social mensurada através do critério Brasil e região geográfica. Na análise multivariada, foram avaliadas as odds-ratio dos desfechos a partir de um modelo de regressão logística multinominal. Percebeu-se que a população de cor/raça negra, residente na região Norte/Nordeste, de menor classe social e escolaridade apresentou maior chance de realizar acompanhamento irregular e nunca ter ido ao dentista. Além disso, este estrato populacional também apresentou maior chance de realizar procedimentos odontológicos cirúrgicos ou de urgência na última consulta odontológica. Os dados da PNS 2013 demonstram um quadro de desigualdade social no acesso a serviços odontológicos no Brasil.


Abstract This study aimed to examine the influence of socioeconomic factors on inequality in the use of dental services within the Brazilian population. The methodology was based on a sectional study, using secondary data from the 2013 National Health Survey (PNS, in Portuguese). The database contains information on 60,202 individuals over 18 years of age. The dependent variables were "frequency of dental appointments" and "type of dental treatment performed in the last appointment". The independent variables were sex, age group, education, social class measured using the Brazil criterion, and geographic region. The odds-ratio of outcomes were evaluated in the multivariate analysis using a multinomial logistic regression model. It was noticed that the population subgroups comprising Blacks and those residing in the North/Northeast, with lower social class and education, had a greater chance of having irregular follow-up and never having been to the dentist. In addition, this population stratum also had a greater chance of undergoing surgical or emergency dental procedures in the last dental appointment. Data from the 2013 PNS reveal a picture of social inequality in access to dental services in Brazil.

9.
Rev. cuba. salud pública ; 48(2): e2433, abr.-jun. 2022. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS, CUMED | ID: biblio-1409284

RESUMO

Introducción: El análisis de tendencias y desigualdades en la ocurrencia de la tuberculosis en Cuba resulta importante para realizar intervenciones diferenciadas. Objetivo: Valorar las tendencias y desigualdades del comportamiento de la tuberculosis en las provincias La Habana, Mayabeque y Ciego de Ávila. Métodos: Estudio ecológico de series temporales de las tasas de notificaciones de tuberculosis en el periodo 2009-2017. Se utilizó la base de datos de vigilancia de tuberculosis del Ministerio de Salud Pública. Se analizaron las tendencias de las tasas de notificación en periodos trienales mediante regresión lineal simple. Se calcularon variaciones totales y anuales de las tasas, proporciones de tuberculosis por trienios en personas con VIH y privados de libertad, medias geométricas y desigualdades de las tasas. Se categorizaron las provincias y municipios según metas hacia la eliminación de la enfermedad. Resultados: La tendencia en Mayabeque y La Habana fue ascendente, la variación total fue del 70,0 por ciento y del 9,0 por ciento, respectivamente. Ciego de Ávila mostró valores relativos dos veces más que Cuba. En La Habana predominaron personas con VIH (38 por ciento); en Mayabeque se incrementaron los dos grupos vulnerables, mientras que en Ciego de Ávila fueron los privados de libertad. La Habana y Mayabeque categorizaron en ultra control avanzado; Ciego de Ávila en control satisfactorio consolidado; del total de los 36 municipios estudiados, 8 (22,2 por ciento) se encontraban en ultracontrol muy avanzado y ninguno en preeliminación. Conclusiones: Los resultados sobre la tendencia de las tasas de tuberculosis y sus desigualdades en las tres provincias sugieren la realización de intervenciones diferenciadas para avanzar hacia la eliminación de esta enfermedad(AU)


Introduction: The analysis of trends and inequalities in the occurrence of tuberculosis in Cuba is important for differentiated interventions. Objective: Assess the trends and inequalities of tuberculosis in the provinces of Havana, Mayabeque and Ciego de Ávila. Methods: Ecological study of time series of tuberculosis. notification rates in the period 2009-2017. The Tuberculosis surveillance database of the Ministry of Public Health was used. Trends in reporting rates in triennial periods were analyzed using simple linear regression. The following were calculated: total and annual variations in rates, proportions of tuberculosis by triennium in people with HIV and deprived of liberty, geometric means and inequalities of rates. The provinces and municipalities were categorized according to goals towards the elimination of the disease. Results: The trend in Mayabeque and Havana was upward, the total variation was 70.0percent and 9.0percent, respectively. Ciego de Ávila showed relative values twice as much as Cuba. In Havana, people with HIV predominated (38percent); in Mayabeque the two vulnerable groups increased, while in Ciego de Ávila they were those deprived of liberty. Havana and Mayabeque categorized in advanced ultra control; Ciego de Ávila in consolidated satisfactory control; of the total of the 36 municipalities studied, 8 (22.2percent) were in very advanced ultracontrol and none in pre-elimination. Conclusions: The results obtained on the trend of tuberculosis rates and their inequalities in the three provinces suggest the realization of differentiated interventions to advance towards the elimination of this disease(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Tuberculose/prevenção & controle , Tuberculose/epidemiologia , Disparidades nos Níveis de Saúde , Cuba , Estudos Ecológicos
10.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(2): 687-700, Fev. 2022. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1356080

RESUMO

Resumo Objetivou-se estudar a associação entre padrão alimentar, fatores demográficos, socioeconômicos e o ambiente alimentar em uma população de adultos e idosos de uma cidade do Sul do Brasil. Estudo transversal com pessoas de ambos os sexos e idade entre 20 e 70 anos. Os padrões alimentares foram identificados por meio da análise de componentes principais. A regressão de Poisson foi utilizada para estimar as razões de prevalência brutas e ajustadas e os intervalos de 95% de confiança (IC 95%). Quatro padrões alimentares foram identificados: saudável, tradicional, carboidratos e açúcares refinados e fast food. Encontraram-se associações positivas entre: sexo feminino e maior renda com o padrão alimentar saudável; cor da pele preta ou parda e domicílios com seis ou mais moradores com padrões alimentares tradicional e carboidratos e açúcares refinados; maior escolaridade com o padrão fast food. Realizar as principais refeições em casa associou-se ao padrão tradicional, e almoço ou jantar fora do domicílio com os padrões carboidratos e açúcares refinados e fast food. Posição socioeconômica mais baixa leva ao maior consumo do padrão alimentar tradicional e/ou rico em carboidratos e açúcares, e uma posição socioeconômica mais elevada parece permitir uma escolha entre padrão saudável ou fast food.


Abstract The aim of this study was to investigate the association between dietary patterns and demographic and socioeconomic factors and the food environment among adults and older persons in a city in the south of Brazil. We conducted a cross-sectional study with people of both sexes aged between 20 and 70 years. Dietary patterns were identified using principal component analysis. Poisson regression was used to estimate crude and adjusted prevalence ratios and 95% confidence intervals. Four dietary patterns were identified: Healthy; Traditional; Refined Carbs and Sugars; and Fast Food. Positive associations were found between being female and higher income and the Healthy dietary pattern; being black or brown and living in a household with at least six members and the Traditional and Refined Carbs and Sugars patterns; and higher education and the fast-food dietary pattern. Having main meals at home was associated with the Traditional pattern and having lunch or dinner away from home was the associated with Refined Carbs and Sugars and fast-food patterns. Lower socioeconomic status leads to higher consumption of the Traditional and/or Refined Carbs and Sugars dietary patterns, while higher socioeconomic status appears to enable individuals to choose between healthy or fast-food patterns.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Dieta , Refeições , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Comportamento Alimentar , Pessoa de Meia-Idade
11.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(2): 793-802, Fev. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1356086

RESUMO

Abstract This article aims to measure socioeconomic inequalities regarding access to health services, contact with health professionals, and specific health interventions. This was a cross-sectional population-based study with individuals aged 18 years or older, living in the city of Rio Grande. The outcomes were the following: Family Health Strategy (FHS) coverage; having a health insurance plan; receiving a visit of a community health worker; medical consultation; dental consultation; dietary counseling; having a class with a physical education professional; flu vaccination; mammography, cytopathological and prostate exams. Relative and absolute measures were used to assess inequalities in the distribution of the outcomes. There was a response rate of 91% (1,300 adults were interviewed). Coverage indicators ranged from 16.1%, for having a class with a physical education professional, to 80.0% for medical consultation. FHS coverage and visit of a community health agent presented higher proportions among the poorest while outcomes regarding contact with health professionals, screening exams and flu vaccine were more prevalent among richest group. We observed low coverage levels of access to health services and professionals in addition to marked socioeconomic inequalities.


Resumo O objetivo deste artigo é mensurar desigualdades socioeconômicas no acesso a serviços de saúde, no contato com profissionais e em intervenções específicas. Estudo transversal de base populacional com indivíduos (18 anos ou mais) vivendo em Rio Grande. Os desfechos mensurados foram: cobertura da Estratégia de Saúde da Família (ESF), plano de saúde, visita do agente comunitário de saúde, consulta médica, consulta com dentista, aconselhamento nutricional, aula com professor de educação física, vacina da gripe, mamografia, exames citopatológico e de próstata. Medidas de desigualdade absolutas e relativas foram utilizadas para avaliar a distribuição dos desfechos. A taxa de resposta foi de 91% (1.300 adultos entrevistados). A cobertura dos indicadores variou de 16,1%, para ter aula com professor de educação física, a 80,0%, para consulta médica. Cobertura de ESF e visita do agente comunitário de saúde apresentaram maior proporções entre os mais pobres, enquanto desfechos de contato com profissionais de saúde, exames de rastreamento e vacina da gripe foram mais prevalentes entre os mais ricos. Foram observadas baixas coberturas de acesso aos serviços e contato com profissionais, bem como desigualdades sociodemográficas importantes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Adulto , Pobreza , Acesso aos Serviços de Saúde , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais
12.
Odovtos (En línea) ; 23(3)dic. 2021.
Artigo em Inglês | LILACS, SaludCR | ID: biblio-1386557

RESUMO

ABSTRACT: The knowledge of Costa Rica's situation regarding the social gradient in mortality is still incomplete. National Electoral Rolls, which included all adult Costa Rican citizens were used. The event was death between 2010 and 2018. The exhaustive final sample included 2,747,616 people for 23,985,602 person-years of follow-up. An ecological study at the electoral district level was performed. A negative social gradient was observed in men and in women, in particular in urban area. A protective effect of rural areas compared to urban areas was revealed in men, but not in women. As a result, in men, the poorest districts of mixed/rural areas had similar life expectancy than the richest districts in urban areas. These results partially contradicted the international literature on socioeconomic inequalities. It demonstrates the importance of studying contexts other than high-income countries to better understand the social inequalities in health worldwide.


RESUMEN: El conocimiento sobre la distribución del gradiente social de la mortalidad en Costa Rica aún no ha sido totalmente comprendido y nuevos estudios pueden confirmar o refutar lo que anteriormente se ha observado. Se utilizaron las listas electorales nacionales, que incluían a todos los ciudadanos costarricenses adultos. El evento fue la muerte entre 2010 y 2018. Siendo la muestra exhaustiva final de 2.747.616 personas para 23.985.602 personas-año de seguimiento. Se realizó un estudio ecológico a nivel de distrito electoral, para caracterizar la situación socioeconómica de cada uno. Se observó un gradiente social negativo en hombres y mujeres, en particular en el área urbana. Se observó un efecto protector de las áreas rurales en comparación con las áreas urbanas en los hombres, pero no en las mujeres. Como resultado, en los hombres, los distritos más pobres de las áreas mixtas/rurales tenían una esperanza de vida similar a la de los distritos más ricos de las áreas urbanas. Estos resultados contradicen parcialmente la literatura internacional sobre las inequidades socioeconómicas en mortalidad. Demuestra la importancia de estudiar contextos distintos a los de los países de ingresos altos para comprender mejor las desigualdades sociales en salud en todo el mundo.


Assuntos
Mortalidade/tendências , Iniquidades em Saúde , Equilíbrio Ecológico , Costa Rica
13.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(12): 6223-6234, Dez. 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1350498

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo é analisar a associação entre o desconhecimento sobre a campanha de vacinação contra o HPV entre adolescentes e fatores individuais e contextuais. Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (2015). Foi realizada a análise bivariada e calculadas as Razões de Prevalência em uma Regressão de Poisson multinível (IC95%) para verificar o efeito das variáveis no desfecho. O desfecho esteve associado significativamente a ter 15-19 anos de idade (RP=1,36), estudar no turno da tarde/noite (RP=1,05), já ter tido relações sexuais (RP=1,10), com autopercepção do estado de saúde ruim ou muito ruim (RP=1,23), insatisfeito (RP=1,14) ou indiferente (RP=1,15) à sua imagem corporal, que falta às aulas sem consentimento dos pais (RP=1,10) e que estuda em escola pública (RP=1,24). Houve menor prevalência do desfecho entre o sexo feminino (RP=0,24) e em estados com maior desigualdade de renda (RP=0,80). O desconhecimento sobre a campanha de vacinação contra o HPV entre adolescentes foi associado às características individuais e do contexto da escola e da unidade de federação. Esses achados indicam a importância de fortalecer a promoção à saúde voltada aos jovens em vulnerabilidade.


Abstract The scope of this article is to analyze the association between lack of awareness of the HPV vaccination campaign among Brazilian adolescents and individual and contextual factors. It involved a cross-sectional study with data from the National Student Health Survey (2015). Bivariate analysis was performed and Prevalence Ratios were calculated, in a multilevel Poisson Regression (95%CI) to verify the effect of variables on the outcome. The outcome was significantly associated with being 15-19 years old (PR=1.36), studying during the afternoon/night shift (PR=1.05), having already had sexual intercourse (PR=1.10), with self-perceived poor or very poor health status (PR=1.23), dissatisfied (PR=1.14) or indifferent (PR=1.15) regarding their body image, playing truant from classes without parental consent (PR=1.10) and studying at a public school (PR=1.24). There was less prevalence of the outcome among females (PR=0.24) and in states with greater income inequality (PR=0.80). The lack of awareness about the HPV vaccination campaign among adolescents was associated with individual characteristics, the context of the school and the unit of the federation. These findings indicate the importance of enhancing health promotion for vulnerable young people.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Infecções por Papillomavirus/prevenção & controle , Infecções por Papillomavirus/epidemiologia , Estudantes , Estudos Transversais , Vacinação , Programas de Imunização , Análise Multinível
14.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(6): 2323-2333, jun. 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1278683

RESUMO

Resumo À luz da análise comparada de sistemas de saúde (SS), discutimos três fenômenos estratégicos para a universalização do SUS: a) os gastos tributários em saúde; b) o financiamento estatal de planos privados de servidores públicos; c) a demanda sindical por planos privados. Dentre os tipos-ideais de SS, o SUS é universal na lei, mas híbrido na prática: beveridgeano na atenção primária à saúde (APS) e misto no cuidado especializado/hospitalar; sem ser universal na realidade (gastos públicos são só 43% dos gastos totais em saúde). Há grande subsídio estatal ao setor privado, via gastos tributários em saúde (30% do orçamento federal na saúde) e financiamento de planos privados para servidores públicos, o que gera incoerência, segmentação do sistema de saúde e iniquidades. Apesar do apoio genérico ao SUS, os movimentos sindicais vem usando planos de saúde na contratação coletiva (76% deles), reforçando o setor privado. A redução dos gastos tributários em saúde - incluindo o financiamento estatal dos planos privados de servidores - aumentaria significativamente o orçamento do SUS e facilitaria a articulação entre sanitaristas e sindicalistas, aproximando a grande força dos sindicatos da longa luta pela universalidade do SUS e da APS.


Abstract In the light of the comparative analysis of health systems, we discuss three strategic phenomena for the SUS universalization, as follows: a) health tax expenditures; b) State funding of private plans for public servants; and c) trade union's demand for private health plans. Among the ideal types of health systems, SUS is universal in law, but hybrid in practice: Beveridgian in primary health care (PHC) and mixed in specialized/hospital care; without really being universal (public spending is only 43% of total health expenditure). There is a massive state subsidy to the private sector, through health tax expenditures (30% of the federal health budget) and financing of private plans for public servants, which generates incoherence, segmentation of the health system and inequities. Despite the general support to the SUS, the union movements have been using private health plans in collective recruitment (76% of them), reinforcing the private sector. Reducing health tax expenditures - including state funding of servants' private plans - would significantly increase the SUS budget and facilitate articulation between health workers and trade unionists, bringing the high strength of unions closer to the long struggle for the universality of the SUS and PHC.


Assuntos
Humanos , Gastos em Saúde , Seguro Saúde , Setor Privado , Sindicatos
15.
Rev. APS ; 23(1): 142-155, jun. 2021.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1357571

RESUMO

Objetivo: Delinear o perfil de usuários que aguardam na lista de espera pelo atendimento odontológico especializado em Endodontia em dois Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) do município de Curitiba, Paraná. Métodos. Neste estudo transversal foram coletados e classificados dados de 7072 usuários conforme gênero, idade, Distrito Sanitário (DS) em que o atendimento básico foi prestado e data de entrada na lista de espera. Os dados foram submetidos aos testes Qui-quadrado para independência, seguidos do teste de acompanhamento de resíduos ajustados de Marascuilo. Resultados: Dos usuários pesquisados que aguardavam, 63,0% eram mulheres. A faixa etária prevalente foi de 15 a 34 anos (p<0,05). Diferença estatisticamente significativa foi encontrada quanto aos atendimentos nos DS (p<0,05). O DS Matriz teve a menor frequência de inclusão na lista de espera em comparação com os demais; já os DS Bairro Novo (13,5%), Cidade Industrial de Curitiba (13,7%), Boa Vista (14,5%), Boqueirão (14,8%) e Pinheirinho (15,2%) apresentaram as maiores frequências. Por fim, em relação aos atendimentos na série temporal, diferença significativa entre os meses foi identificada (p<0,01). Conclusão: O perfil dos usuários encontrados na lista de espera para atendimento endodôntico em Curitiba, no período analisado, conta com maior prevalência de mulheres, de indivíduos entre 15 a 34 anos, distribuídos de maneira desigual dentre os DS e meses do ano, sendo este último dado resultante de ações da Secretaria Municipal de Saúde.


Objective: The aim of this study was to delineate the profile of users in the waiting list for specialized endodontic dental care in two Dental Specialty Centers (DSC) of the city of Curitiba, Paraná. Methods: In this cross-sectional study, data from 7,072 users were collected and classified according to gender, age, Sanitary District (SD), and date of entry in the waiting list. Data were submitted to Chi-square tests for independence, followed by Marascuilo's adjusted residuals test. Results: Of the users on the waiting list surveyed, 63.0% were women. The prevalent age group was 15- to 34 years (p<0.05). Statistical difference was found regarding attendance at the SD (p<0.05). The SD Matriz had the lowest frequency of inclusion in the waiting list compared to the others; SD Bairro Novo (13.5%), Cidade Industrial de Curitiba (13.7%), Boa Vista (14.5%), Boqueirão (14.8%) and Pinheirinho (15.2%) presented the highest frequencies. Finally, regarding the time series attendances, a significant difference between the months was identified (p <0.01). Conclusion: The profile of users found in the waiting list for endodontic care in Curitiba, during the analyzed period, has a higher prevalence of women, between 15 and 34 years old, and unequally distributed among the SD and months of the year, the latter being the result of actions of the Municipal Health Office.


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Sistema Único de Saúde
16.
Rev. Fac. Nac. Salud Pública ; 39(1): e339563, ene.-abr. 2021. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1288013

RESUMO

Resumen Objetivo: Presentar los resultados de un estudio de las desigualdades sociales a partir de experiencias de manejo y tratamiento de diabetes mellitus tipo 2, y aportar elementos teóricos y metodológicos para analizar las desigualdades sociales en salud. Metodología: Investigación cualitativa, basada en relatos biográficos de personas diagnosticadas hacía más de un año, y con características socioeconómicas y socioculturales diversas. Los casos fueron seleccionados en diferentes centros de salud del municipio de Santiago de Cali (Colombia), procurando tener representación de clase social, género y condición étnico-racial diversas. Resultados: Se identificaron tres ámbitos que, articulados entre sí, configuran las condiciones de desigualdad a lo largo de las trayectorias de vida y en las experiencias de manejo y tratamiento de la diabetes. Estos son: el ámbito de la salud, que incluye el acceso y uso de servicios de salud y la satisfacción de necesidades en salud, el cuidado de la salud y los resultados en salud; el ámbito socioeconómico/cultural, que incluye los espacios sociales, las posiciones sociales, los capitales y los esquemas socioculturales de clasificación-jerarquización social; por último, el ámbito del contexto, que incluye las políticas y las situaciones económicas, sociales y culturales del entorno. Conclusiones: Analizar las desigualdades en salud implica comprender su producción social y no simplemente sus manifestaciones en los cuerpos o el acceso a servicios de salud. Se identificaron cuatro ejes claves de producción de desigualdades: el territorio, la articulación entre educación-trabajo, el género y las diferentes formas de violencia.


Abstract Objective: To present the findings of a study about social inequalities based on experiences of care and treatment of patients affected by type 2 Diabetes Mellitus and to provide theoretical and methodological elements to analyze social inequalities in health. Methodology: Qualitative study based on biographical stories of patients diagnosed for more than one year having different socioeconomic and sociocultural features was carried out. In an attempt to have representation of diverse social classes, genders and ethnic-racial conditions, cases were selected from different healthcare facilities of the Santiago de Cali municipality (Colombia). Results: Three interrelated domains which constitute conditions of inequality throughout life and in experiences of the care and treatment of diabetes were identified. They were health domain, which comprises the access and use of health services and satisfaction of health needs, health care and health results; socioeconomic domain, which includes social spaces, social positions, resources, sociocultural frames of social hierarchy formation; and finally, context domain, which involves policies and economic, social and cultural features of the patient's environment. Conclusions: In order to analyze health inequalities, not only understanding their manifestations in organisms or access to health services is necessary but also the comprehension of their social development. Four key elements for the development of inequalities were identified: the territory, the link between education and employment, gender, and various forms of violence.


Resumo Objetivo: Apresentar os resultados de uma pesquisa relacionada com as desigualdades sociais partindo de experiências de manejo e tratamento do Diabetes Mellitus Tipo 2, além de contribuir com elementos teóricos e metodológicos para analisar as desigualdades sociais em saúde. Metodologia: Pesquisa qualitativa, baseada em relatos biográficos de pessoas diagnosticadas há mais de um ano e com características socioeconômicas e socioculturais diversas. Os casos foram selecionados em diferentes centros de saúde do município de Santiago de Cali (Colômbia), procurando ter representação de classe social, gênero e condição étnico-racial diversas. Resultados: Foram identificadas três áreas que, combinadas entre si, formam as condições de desigualdade ao longo das experiências de vida e nos cuidados e tratamento do diabetes, que são: 1) Área da saúde, que inclui o acesso e uso de serviços de saúde e a satisfação de necessidades em saúde, o cuidado da saúde e os resultados em saúde; 2) Área social econômica/ cultural, que inclui os espaços sociais, as posições sociais, os capitais e os esquemas socioculturais de classificação-hierarquia social; e finalmente, 3) Área do contexto, que inclui as políticas e as situações econômicas, sociais e culturais do entorno. Conclusões: Analisar as desigualdades em saúde significa compreender sua produção social e não simplesmente suas manifestações nos corpos ou o acesso aos serviços de saúde. Foram identificados quatro campos-chave geradores de desigualdades: o território, a articulação entre educação e trabalho, o gênero e as diferentes formas de violência.

17.
Rev. cuba. salud pública ; 47(1): e1447, ene.-mar. 2021. tab
Artigo em Espanhol | LILACS, CUMED | ID: biblio-1289563

RESUMO

Introducción: Los determinantes sociales de la salud explican la mayor parte de las inequidades sanitarias, y el sistema sanitario es uno de ellos. Objetivo: Determinar la desigualdad en la distribución de médicos destinados a la atención de afiliados al Seguro Integral de Salud en el Perú. Métodos: Se realizó un estudio transversal analítico con datos de la Dirección General de Gestión y Desarrollo de Recursos Humanos del Ministerio de Salud y del Seguro Integral de Salud del año 2015. Ica fue usada como territorio referente por tener el menor porcentaje de población pobre en el Perú. Resultados: La densidad de médicos en establecimientos del primer nivel de atención fue de 8,22 x 10 000 asegurados; en el cuartil superior se ubicaron Moquegua, Tacna, Arequipa, Ica, Madre de Dios, Apurímac y Huancavelica. En el segundo nivel de atención, el Perú registró 1,85 médicos especialistas x 10 000 asegurados; Ica ostentaba la tasa más alta (10,28). Conclusiones: Existe desigualdad en la distribución de los médicos destinados a la atención de la población afiliada al Seguro Integral de Salud por lo que se deben rediseñar y reorientar políticas de recursos humanos que incentiven el aumento de la densidad de médicos en los territorios de mayor pobreza(AU)


Introduction: The health social determinants explain most of the health inequities, and the health system is one of them. Objective: To determine the inequality in the distribution of doctors assigned to the care of members of the Comprehensive Health Insurance in Peru. Methods: An analytical cross-sectional study was carried out with data from the General Directorate of Human Resources Management and Development of the Ministry of Health and Comprehensive Health Insurance in 2015. Ica was used as a reference territory for having the lowest percentage of poor population in Peru. Results: The density of physicians in first-level care facilities was 8.22 x 10 000 insured; Moquegua, Tacna, Arequipa, Ica, Madre de Dios, Apurímac and Huancavelica were located in the upper quartile. At the second level of care, Peru registered 1.85 specialist doctors x 10,000 insured; Ica had the highest rate (10.28). Conclusions: There is inequality in the distribution of doctors assigned to the care of the population affiliated with the Comprehensive Health Insurance, so it is necessary to redesign and redirect human resource policies that encourage an increase in the density of doctors in the poorest territories(AU)


Assuntos
Humanos , Gestão de Recursos Humanos , Sistemas de Saúde , Disparidades nos Níveis de Saúde , Peru , Estudos Transversais
18.
Rev. bras. saúde ocup ; 46: e8, 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1351885

RESUMO

Resumo Objetivo: analisar a tendência temporal da mortalidade por acidentes de trabalho (AT) no Brasil de 2006 a 2015 e investigar desigualdades segundo sexo, raça/cor da pele, faixa etária, escolaridade e macrorregiões. Métodos: estudo ecológico de tendência temporal, com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Utilizaram-se regressões de Poisson. Resultados: as taxas anuais médias (TAM) de mortalidade por acidente de trabalho mantiveram-se relativamente estáveis no período (variação anual de até 5%), mas alguns grupos e regiões apresentaram tendência de aumento. Mulheres acima de 60 anos da região Centro-Oeste (TAM: 1,21-IC95%: 1,03-1,42) e os trabalhadores pardos de todas as regiões (TAM: 1,03 IC95%: 1,02-1,04) apresentaram aumento significativo na mortalidade. Em 2015, a mortalidade por AT na região Nordeste foi 88% maior entre os pardos (2,45/100 mil) do que entre os brancos (1,30/100 mil), e no Brasil, a mortalidade de trabalhadores com menos de oito anos de estudo foi 15 vezes superior à daqueles com 12 anos de estudo ou mais (4,74/100 mil vs. 0,31/100 mil). Conclusões: embora estável, a taxa de mortalidade por AT no Brasil é elevada, se comparada à dos países de alta renda. Alguns grupos populacionais (homens, pretos, pardos, índios, pessoas com baixa escolaridade) e regiões do país (Norte, Nordeste e Centro-Oeste) apresentam taxas ainda mais elevadas.


Abstract Objective: to analyze the temporal trend of mortality due to occupational accidents (OA) in Brazil from 2006 to 2015 and investigate inequalities related to gender, race/skin color, age group, education level, and macro-regions. Methods: ecological time series study conducted with data from the Mortality Information System (SIM) and the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). Data were analyzed by Poisson regressions. Result: the average annual rate (AAR) for deaths due to OA remained relatively stable over the analyzed period (annual variation of up to 5%), but some groups and regions showed an upward trend. Mortality was significantly higher among women over 60 years old from the Midwest region (AAR: 1.21-95%CI: 1.03-1.42) and brown-skinned people from all regions (AAR: 1.03-95%CI: 1.02-1.04). In 2015, mortality from OA in the Northeast region was 88% higher among brown-skinned people (2.45/100,000) than among white people (1.30/100,000). In Brazil, mortality was 15 times higher among individuals with less than eight school years when compared to those with 12 school years or more (4.74/100,000 vs. 0.31/100,000). Conclusions: although stable, the mortality rate due to OA in Brazil is elevated when compared to high-income countries. These rates are even higher among some population groups (men, Blacks, brown-skinned, indigenous, and lower-educated people) and in certain regions of the country (North, Northeast, and Midwest).

19.
Rev. bras. estud. popul ; 38: e0179, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1357042

RESUMO

Ideally, life expectancy should be a decreasing function of age. When this fact is not observed, this situation is known as the life table paradox. This paper investigated the timing (and health metrics at the time) in which Brazil and its Federation Units (FU) overcame (or are expected to overcome) this paradox. The data were gathered from the Brazilian Institute of Geography and Statistics and contained 3,416 sex-specific abridged life tables, from 2000 to 2060. At national level, females and males overcame the paradox in 2016 and 2018, respectively. However, when the FU were examined separately, much heterogeneity was observed. Through the decomposition analysis of the change over time in the difference between life expectancy at birth and at age one, we found that Brazil and most of its FU are expected to have both changes declining over time and the total change is expected to be decreasing and greater than zero. Nevertheless, for some Northeastern states the total change is expected to pass from a positive to a negative value; and for two Northern states the total change is expected to be neither decreasing nor increasing. In a public planning perspective, we understand that achieving balancing in the life tables is a goal to be pursued, especially because having an imbalanced table means that life expectancy at birth is still strongly influenced by high levels of infant mortality. Therefore, this knowledge could help planners to properly define strategies to accelerate the balancing process and revert unequal scenarios.


Idealmente, a expectativa de vida deveria ser uma função decrescente da idade. Quando tal fato não é observado, a situação é conhecida como o paradoxo da tábua de mortalidade. Este artigo investigou o momento (e métricas de saúde neste momento) em que o Brasil e suas unidades da federação (UF) superaram (ou são esperados superar) este paradoxo. Os dados foram obtidos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e continham 3.416 tábuas de mortalidade abreviadas e específicas por sexo, de 2000 até 2060. No nível nacional, mulheres e homens superaram o paradoxo em 2016 e 2018, respectivamente. Contudo, quando foram examinadas as UFs separadamente, grande heterogeneidade foi observada. Pela análise de decomposição da mudança no tempo da diferença entre a expectativa de vida ao nascer e na idade de um ano, observamos que o Brasil e a maioria de suas UFs esperam ter ambas as mudanças decrescentes ao longo do tempo e a mudança total é esperada ser decrescente e maior do que zero. Entretanto, para alguns estados do Nordeste, a mudança total é esperada passar de um valor positivo para um negativo; e para dois estados do Norte a mudança total esperada não deve ser nem crescente nem decrescente. Em uma perspectiva de planejamento público, entendemos que alcançar o balanceamento das tábuas de mortalidade é um objetivo a ser perseguido, especialmente porque ter uma tábua desbalanceada significa que a expectativa de vida ao nascer ainda é fortemente influenciada pelos altos níveis de mortalidade infantil. Assim, este conhecimento pode ajudar planejadores a definirem estratégias apropriadas para acelerar o processo de balanceamento e reverter cenários de desigualdade.


Idealmente, la esperanza de vida debería ser una función decreciente de la edad. Cuando esto no sucede, se conoce al hecho como la paradoja de la tabla de mortalidad. Este artículo investigó el momento —y las medidas de salud en ese momento— en que Brasil y sus unidades de la federación UF) superaron —o se espera que superen— esta paradoja. Los datos fueron tomados del Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE) y contenían 3416 tablas de vida abreviadas oficiales y específicas por sexo, desde 2000 hasta 2060, para Brasil y sus 27 UF. A el ámbito nacional, mujeres y hombres habían superado la paradoja en 2016 y 2018, respectivamente. Sin embargo, cuando las UF se examinaron por separado, se observó una gran heterogeneidad. Mediante el análisis de descomposición del cambio a lo largo del tiempo en la diferencia entre la esperanza de vida al nacer y al primer año de edad, encontramos que se espera que Brasil y la mayoría de sus UF presenten cambios que disminuyan con el tiempo y se espera que el cambio total disminuya y sea mayor que cero. No obstante, para algunos estados del noreste, se espera que el cambio total se oriente desde un valor positivo hacia uno negativo, así como para dos estados del norte el cambio total esperado no debería aumentar ni disminuir. En una perspectiva de planificación pública, entendemos que lograr una tabla de mortalidad equilibrada es un objetivo a perseguir, especialmente porque tener una tabla desequilibrada significa que la esperanza de vida al nacer sigue estando fuertemente influida por los altos niveles de mortalidad infantil. Por lo tanto, este conocimiento puede ayudar a los planificadores a definir estrategias adecuadas para acelerar el proceso de equilibrio y revertir los escenarios de desigualdad.


Assuntos
Humanos , Mortalidade Infantil , Expectativa de Vida , Tábuas de Vida , Disparidades nos Níveis de Saúde , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Dinâmica Populacional , Demografia
20.
Gac. méd. boliv ; 43(2): 147-157, dic. 2020. ilus
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1249996

RESUMO

Las desigualdades en salud comúnmente son evaluadas en una sola dimensión de análisis y poco se conoce sobre el efecto sumativo o multiplicativo cuando se combinan 2 o más dimensiones sociales; representando un desafío para la prevención y control de la Presión Arterial Elevada (PAE). OBJETIVO: analizar los factores involucrados en las desigualdades poblacionales de la prevalencia de PAE en el espacio inter seccional de los procesos de ventaja y desventaja social por referencia étnica y de género. MÉTODOS: estudio observacional, de corte transversal con enfoque interseccional. Participaron sujetos mayores de 18 años con residencia permanente en Cochabamba (n=10595), seleccionados mediante muestreo aleatorio trietápico. Se utilizó la encuesta WHO-STEPS para recopilar información sobre PAE y factores de riesgo asociados. Se construyeron cuatro posiciones interseccionales por la combinación de género y etnicidad. La descomposición de Oaxaca-Blinder se aplicó para estimar las contribuciones de los factores explicativos de las desigualdades. RESULTADOS: la prevalencia de PAE fue mayor en los hombres-mestizos (10,76%); la disparidad por referencia de género fue más importante entre mestizos (3,74%) e indígenas (3,11%); la disparidad interseccional entre grupos extremos (3,53%) fue mayor a la disparidad entre grupos medios (3,32%). La edad, el tipo de trabajo y estilos de vida, contribuyeron más para explicar estas diferencias. CONCLUSIONES: la PAE no se distribuye según los patrones esperados de desventaja social en el espacio interseccional de etnicidad y género. Una alta ventaja social se relacionó con prevalencias más altas de PAE, así como los factores de riesgo de comportamiento asociados.


Health inequalities are commonly evaluated in a single dimension of analysis and little is known about the summative or multiplicative effect when 2 or more social dimensions are combined; representing a challenge for the prevention and control of High Blood Pressure (HBP). OBJECTIVE: analyze the factors involved in the inequalities of the prevalence of HBP in the inter-sectional space of the processes of social advantage and disadvantage by ethnic and gender reference. METHODS: observational, cross-sectional study with an intersectional approach. Subjects over 18 years of age with permanent residence in Cochabamba (n = 10,595), selected by means of three-stage random sampling, participated. The WHO-STEPS survey was used to collect information on HBP and the risk factors associated. Four intersectional positions were constructed by the combination of gender and ethnicity. The Oaxaca-Blinder decomposition was applied to estimate the contributions of the explanatory factors of the inequalities. RESULTS: the prevalence of HBP was higher in mestizos men (10.76%); the disparity by gender reference was more important between mestizos (3.74%) and indigenous people (3.11%); the intersectional disparity between extreme groups (3.53%) was greater than the disparity between middle groups (3.32%). Age, type of work, and lifestyles contributed more to explain these differences. CONCLUSIONS: the HBP is not distributed according to the expected patterns of social disadvantage in the intersectional space of ethnicity and gender. A high social advantage was related to higher prevalence of HBP, as well as associated behavioral risk factors.


Assuntos
Humanos , Masculino , Fatores de Risco , Pressão Arterial , População , Trabalho , Prevalência
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA